quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Novas regras de letreiros eletrônicos dão resultado

As letras tem que medir 15 centímetros de altura, o que deve permitir ao passageiro enxergar o destino a pelo menos 50 metros de distância.


LEGENDA: Esse Mascarello Gran Via Articulado da Cidade de Mauá está com o letreiro eletrônico laranja. Um exemplo dessa foto é que a frente dele está escura, porém, o letreiro se destaca e está nas normas!



Os letreiros dos ônibus tiveram mudanças significativas, pois vão ser padronizados, em todo o Brasil. É uma ótima notícia para milhares de passageiros. Fiscais da ANTT fiscalizam empresas de todo o Brasil, e o resultado é notado pelos usuários.

De acordo com as novas normas, as letras terão que medir 15 centímetros de altura, o que dever permitir ao passageiro enxergar o destino do ônibus, a pelo menos 50 metros de distância, mais ou menos meio quarteirão. Também foram definidas cores para os letreiros.
 “Para os letreiros de pano, as informações, os caracteres têm de estar na cor verde limão ou amarelo-limão, no fundo preto. Já os letreiros eletrônicos precisam ter os caracteres na cor amarelo âmbar ou branco”.
Os novos padrões foram definidos pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e pelo Inmetro, que começou a fiscalização, em julho. Estão obrigados a seguir as regras os ônibus fabricados a partir de 2002.

REFLEXÕES ANTES DE JULHO DE 2010:
GOIAS: Para pegar ônibus, em Goiânia, muitas vezes os passageiros precisam decifrar o destino. “O ônibus chega ao ponto. Estou olhando e não entendo bem o número. Quando é eletrônico, ele pisca muito rápido, não dá para ler direito”, reclama a aposentada Junias da Silva Alves.
LEGENDA: Um exemplo: Esse está com o letreiro de pano, com o fundo verde e as letras em branco. A visualização fica impossível dependendo da condição climática.
RS DO SUL: Em Porto Alegre, os letreiros estão desbotados, com informações em duas cores e com letras diferentes.

LEGENDA: Um exemplo: os nomes são pequenos e o letreiro é verde limão, mas fica quase ilegível de longe.
A pedagoga Alice Bernadete Oliveira, que tem muita sensibilidade à luz, já foi parar em locais bem distantes: “Já peguei ônibus errado, porque o zero com o risco no meio, para mim, era um oito”.
“É importante ajustar o tamanho de letra com o que cabe no letreiro, estabelecer algum tipo de padrão. Quando o destino tem o nome maior, diminui o tamanho e também a largura de cada letra, comprometendo a visibilidade”, destaca a oftalmologista Márcia Guimarães.
CONCLUINDO: Essa mudança trará beneficios à todos os usuários!
FONTE: www.g1.com/bom-dia-brasil
MODIFICAÇÕES, CORREÇÕES E ACRÉSCIMOS: Thiago de Souza

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