TJ dá mais uma vitória à Leblon em Mauá. Por decisão unânime, justiça negou pedido da Viação Estrela de Mauá e da
Prefeitura de Mauá para habilitar a companhia que está em nome de David
Barioni no lugar da Leblon.
Olá pessoal que acompanham o "Facts";
Hoje trago mais uma matéria publicada no blog Ponto de Ônibus, do nosso colega Adamo Bazani a respeito do imbroglio do lote 02 de linhas municipais de Mauá:
ADAMO BAZANI – CBN
Por unanimidade, os desembargadores da 11ª Câmara de Direito Público do
TJSP – Tribunal de Justiça de São Paulo negou agravo regimental movido
pela Viação Estrela de Mauá e tendo como parte interessada a Prefeitura
de Mauá.
A empresa fundada por Baltazar José de Sousa, hoje em nome da David
Barioni, ex presidente da TAM e ex vice da Gol, queria derrubar a
decisão monocrática do desembargador Luís Ganzerla que negou a
habilitação da Viação Estrela de Mauá no lote 02, que continuará sendo
operado pela empresa Leblon.
Em julho deste ano, mesmo sem nenhuma determinação judicial, o
secretário de Mobilidade Urbana, Renato Moreira dos Santos, e o prefeito
de Mauá, Oswaldo Dias, assinaram um contrato com a Viação Estrela de
Mauá para que ela assumisse no lugar da Leblon Transporte.
A Leblon então tomou medidas judiciais contra o ato administrativo da prefeitura e da Secretaria de Mobilidade Urbana.
A Terceira Vara Cível de Mauá deu razão para a Leblon e proibiu,
inclusive sob pena de multa , de a Prefeitura tomar qualquer atitude sem
uma decisão judicial definitiva.
A Viação Estrela de Mauá entrou com agravo no Tribunal de Justiça e no
dia 03 de setembro de 2012, o desembargador Luis Ganzerla negou as
argumentações desta empresa fundada por Baltazar, impedindo o
prosseguimento do agravo de instrumento.
Mas novamente a Estrela de Mauá tentou prosseguir com a reivindicação e
neste dia 01 de outubro de 2012 por unanimidade a Câmara de Direito
concordou com as decisões do desembargador do TJ e da Terceira Vara
Cível de Mauá.
Com isso, a Leblon continua operando no município de Mauá.
A Câmara de Direito de São Paulo achou improcedentes os argumentos para a
saída da Leblon e entrada em operação da Estrela de Mauá.
A Viação Estrela de Mauá, contrariando a Lei de Licitações, participou
da concorrência pública de 2008 para os transportes na cidade. A Lei de
Licitações impede que no certame mesmo grupos ou empresários
correlacionados disputem mais de um lote ou área de serviço. A Estrela
de Mauá foi fundada por Baltazar e vários funcionários que pertenciam às
antigas empresas dele (Barão de Mauá e Januária) se transferiram de um
dia para outro para a Estrela de Mauá e para as outras empresas que
participaram como Rápido São Paulo, Transmauá e Viação Cidade de Mauá.
Apenas a Leblon não é do mesmo grupo empresarial.
Para o lote 02, Transmauá e Viação Estrela de Mauá perderam. Para o lote
01, a Viação Cidade de Mauá ganhou. Neste lote, na prática, não teve
concorrência.
Mais tarde, para não aparentar monopólio e desrespeito à Lei de
Licitações, a Viação Estrela de Mauá foi passada para o nome de
empresários de Mato Grosso e Goiás. Neste ano, ela foi transferida para
David Barioni.
Ônibus foram comprados pela Estrela de Mauá, mas muitos ainda se encontram encarroçadora Mascarello diante das indefinições.
A disputa jurídica entre Baltazar José de Souza e empresários ligados a ele contra a Leblon ocorre desde 2008, ano da licitação.
O que causa estranheza é o fato de agora a Prefeitura de Mauá
judicialmente tomar partido em prol de um grupo empresarial, sendo que o
que poderia se esperar era apenas o embate entre duas instituições
privadas.
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes.
Isso mostra mais uma vez que a justiça está sendo feita, e que a Leblon não irá sair de operação assim tão fácil!
+ informações futuramente!
"Busologia Mauá, informações e GTA da cidade!"
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