segunda-feira, 13 de maio de 2013

"Facts" O que será que vai acontecer? Jornal diz que prefeitura irá fazer nova licitação por causa de fraude

Novela das empresas de ônibus na cidade ganha mais um capítulo.
Foto: Max Bruno.
Olá pessoal que acompanham o "Facts";
Hoje trago o texto da matéria publicada pelo jornal Diário do Grande ABC à respeito de mais uma polêmica envolvendo a Viação Cidade de Mauá, Viação Estrela de Mauá, Leblon e PK9:

A Prefeitura de Mauá multou as três empresas que operam linhas de ônibus por concessão em R$ 24 milhões. Segundo julgamento da Secretaria de Assuntos Jurídicos, duas delas violaram o sistema eletrônico de bilhetagem. Houve invasão ilegal de dados em quase 500 oportunidades, de acordo com o titular da Pasta, Alessandro Baumgartner. A Leblon foi multada em R$ 12,2 milhões e a Viação Cidade de Mauá em R$ 8,2 milhões.

Na mesma resolução, a PK9, responsável pelo sistema eletrônico, foi penalizada a pagar R$ 3,6 milhões, mas por outro motivo.
O caso é considerado de extrema gravidade pelo Paço, que cogita a abertura de nova licitação para concessão de linhas de ônibus.

De acordo com a auditoria aberta em março, a Cidade de Mauá acessou 337 vezes o sistema de dados, enquanto a Leblon fez essa prática em 157 oportunidades. Ambas teriam senhas de acesso ao banco de informações de uso exclusivo da administração, segundo Baumgartner.
"Infringiram as regras dos contratos e quebraram um paradigma clássico de confiança", sustentou o secretário.

A resolução que determinou as multas também declarou inidôneas as duas empresas, que, assim, estão impossibilitadas de participar de licitações e de contratar com o poder público por dois anos. As companhias têm dez dias para recorrer.

O caso da Leblon é considerado o mais grave, pois a senha de acesso, segundo informações do Paço, possibilitava alterações no sistema de dados. Portanto, a empresa teria poder de alterar e apagar informações sobre a quantidade de passageiros transportados e sobre compras de cartões DaHora (Bilhete Único municipal), podendo influenciar nos valores de repasse aos cofres da operadora. Não há informação se isso ocorreu.

Baumgartner ainda afirma que a Prefeitura somente não rompe contratos com o Cidade de Mauá e Leblon imediatamente para a população não ficar sem transporte coletivo. Mas a abertura de outro processo licitatório é iminente.

A empresa responsável pela instalação do banco de dados da Prefeitura fraudado foi a Passos Sistema de Bilhetagem e Automação, contratada pela PK9, que implantou o sistema de bilhetagem eletrônica em Mauá.
Contratada em 2010 para implantar o cartão DaHora em Mauá, a PK9 foi multada por destinar R$ 6,8 milhões às operadoras Cidade de Mauá e Leblon a partir da compra do crédito tarifário e não na passagem pela catraca dos coletivos. O proprietário da companhia, Wellington Capelozzi Adaide, diz que apenas seguiu orientação da Prefeitura.

AÇÃO E REAÇÃO
Em nota, a Leblon afirmou que os regulamentos de bilhetagem garantem o acesso das empresas operadoras ao banco de dados da Prefeitura para visualização. A concessionária negou que teria poder de alterar informações. Também enviou requerimentos à Prefeitura indicando suspeitas de atos ilícitos da PK9 na comercialização dos créditos de transporte.

Proprietário da PK9, Wellington rebateu a Leblon alegando que apenas a Prefeitura tinha direito ao acesso do sistema de dados. "A Leblon culpa outras empresas diante de seus atos criminosos. A Passos foi contratada pela PK9 indicada pela Leblon e Prefeitura. Na sindicância, a Passos inclusive disse que prestava serviços à Leblon e não à PK9", ponderou. Nenhum diretor da Viação Cidade de Mauá foi localizado para falar do assunto.


Finalizando a matéria, não podemos dizer se isso de fato irá ocorrer, pois o prefeito disse em entrevista que ainda iria fazer uma reunião com a secretária de finanças para ver o que poderia ser feito.
Outro ponto nessa história é o fato da Leblon estar sendo acusada mais uma vez de irregularidades. Como foi dito no texto acima, ela poderá recorrer.
Sendo assim, muitas coisas ainda podem acontecer, inclusive com as empresas do Grupo BJS após a negativa de habeas corpus contra a prisão do Baltazar e seu filho Dierley.

+ informações futuramente!

"Busologia Mauá, informações e GTA da cidade!"

Um comentário:

  1. Desde que não seja uma manobra para habilitar a estrela disfarçada de barão , é bom investigar , a perdedora não aceita as derrotas na justiça , o osvaldo dias tentou na marra ajudar a invadir o lote 2 , Será que o motivo de perseguição é a pintura nos onibus ?- A Leblon transporte mantém a pintura original , as duas outras gostam de pintar os ônibus com a cor do partido do pt , é só uma comunicação visual.

    ResponderExcluir