sábado, 2 de agosto de 2014

"Facts" Princesa também recorre contra a vitória da Suzantur em Mauá

Princesa também recorre contra Suzantur Mauá. As argumentações são semelhantes à da Viação Diadema: empresa contratada por Donisete Braga não teria condições de cumprir idade da frota.
Caio Apache Vip I Mercedes Benz OH 1621L da Suzantur no Terminal Central de Mauá. Foto: Grupo T.R.A..
ADAMO BAZANI – CBN
Outra empresa de ônibus recorreu contra a proposta da Suzantur para operar de forma exclusiva os transportes na cidade de Mauá. Nesta sexta-feira, foi a vez da Princesa Eireli, de Mato Grosso.
O recurso foi apresentado no último dia previsto pelo edital, sexta-feira, dia 1º de agosto.
Um dia antes, na quinta-feira, dia 31 de julho, a Viação Diadema, de Baltazar José de Sousa, também recorreu.
As argumentações das duas empresas são basicamente as mesmas.

A Suzantur, contratada emergencialmente pelo prefeito Donisete Braga e pelo ex secretário de mobilidade urbana, Paulo Eugênio Pereira, em outubro do ano passado por 180 dias, depois de um controverso processo de descredenciamento das antigas operadoras, na visão dos responsáveis pela Princesa e pela Diadema, não vai ter condições de cumprir até 2020 a exigência de idade média-máxima da frota, de acordo com as planilhas apresentadas pela Suzantur.

Além disso, argumentam as empresas que recorreram, não há comprovação de viabilidade econômico-financeira por parte da Suzantur para 10 anos.
A licitação garante monopólio dos transportes por 20 anos: o contrato é de 10 anos renováveis por mais 10 anos.
A prefeitura, nos bastidores, já adianta que vai negar os recursos das duas empresas. A Suzantur apresentou valor de outorga de R$ 6,2 milhões. O edital exigia R$ 5 milhões.

DESENTENDIMENTO ENTRE EMPRESÁRIOS, ENCENAÇÃO OU RECURSOS LEGÍTIMOS?
A licitação foi vista como uma manobra para tirar a Leblon Transporte de Passageiros de circulação, já que a empresa não faz parte do grupo de empresários que financiam campanhas petistas em Mauá e nos outros municípios do ABC Paulista.

O prefeito Donisete Braga sempre negou a versão e disse que as companhias descredenciadas (Viação Cidade de Mauá- Baltazar José de Sousa – e Leblon Transporte – família Isaak) consultaram dados de bilhetagem eletrônica sem autorização, versão que não foi consenso na prefeitura e é negada pelas empresas acusadas pelo Paço.

Entre os empresários de transportes da região, a versão é de que estes recursos podem provir de um desentendimento entre donos de empresas de ônibus que atuam no ABC. Também não está descartada, entre o setor, de haver uma espécie de “jogo de encenação” para desqualificar a versão de que a licitação seria uma forma de retomar o monopólio aos grupos que há trinta anos comandaram os transportes do ABC. Isso porque, já foi sinalizado pelo Paço que estes recursos na prática não vão ter valor nenhum.

A Suzantur nega relação atual com estes empresários, se limitando, segundo a direção da empresa, a alugar a garagem de Baltazar José de Sousa, e usar ônibus que já foram da Viação Estrela de Mauá, financiados pelo Banco Caruana.

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