sábado, 12 de janeiro de 2013

"Facts" Protesto que era para ser pacífico, terminou com violência em Mauá

Protesto contra tarifa em Mauá termina em violência. Manifestantes e PMS e GCMs entraram em confronto. Polícia usou bombas de efeito moral e participantes revidaram com pedradas nessa tarde de sábado(12/01).
Protesto fechou a Av.Mário Covas por vários minutos, já que a polícia tinha impedido que eles ficassem na praça.
Olá pessoal que acompanham o "Facts";
Hoje trago informações do 2°Protesto Pacífico contra o aumento da passagem em Mauá!
Confiram os registros e a matéria feita pelo nosso colega e repórter Adamo Bazani a respeito:

ADAMO BAZANI – CBN
A segunda manifestação contra o aumento das tarifas de ônibus em Mauá, na Grande São Paulo, terminou com violência e pessoas feridas na tarde deste sábado, dia 12 de janeiro de 2013. O primeiro ato foi realizado no sábado passado e não registrou incidentes.
Quatro manifestantes e ao menos dois guardas civis municipais ficaram feridos no confronto que durou cerca de 20 minutos.
Organizado pelo grupo formado na rede social Facebook, “Política Sim – Patifaria Não”, o movimento teve objetivo de ser pacífico, de acordo com a liderança.

“Nossa manifestação não teve nenhum intuito de provocar problemas para a população e nem tão pouco afrontar a Polícia Militar e a GCM. Mas tivemos cerceado nosso direito de protesto” – afirmou Paulo Souza, um dos organizadores.
O confronto ocorreu na entrada principal do Terminal Municipal de Mauá e na Praça 22 de novembro, que fica ao lado.

Os ânimos começaram a ficar exaltados quando o grupo foi impedido de se concentrar com o carro de som, por volta das 14h30, na praça.
Os manifestantes disseram que tinham autorização da Prefeitura para ficarem na Praça. A Prefeitura de Mauá, por sua vez, não confirmou a autorização.
Em seguida, os manifestantes seguiram em passeata atrás do carro de som pelas ruas centrais da cidade e se concentraram na entrada do terminal de ônibus, bloqueando o sentido centro da Avenida Governador Mário Covas Júnior.

A Guarda Civil impediu o avanço para o interior do terminal com homens usando escudos.
A Polícia Militar cercou a região, usando homens da cavalaria, Força Tática e do efetivo convencional.
Por volta das 16h30, pouco antes da entrada do terminal, na Avenida Governador Mário Covas Júnior, começou o tumulto.
Policiais atiraram bombas de efeito moral contra um grupo de manifestantes. Logo em seguida, a Guarda Civil partiu na direção da praça e dispersou o movimento. A reportagem presenciou os guardas usando cassetetes contra alguns participantes do protesto.

“Nós estávamos pacíficos, só queríamos ter o direito de protestar em prol da própria população. A PM que veio em cima. Se a Prefeitura deixasse que a gente ficasse na praça, onde não passa nem carro e nem ônibus, isso não teria acontecido” – disse Willian Lico, que se identificou como um dos organizadores da coordenação regional contra o aumento da tarifa no ABC Paulista.
A PM negou que tenha iniciado o tumulto.

“Apenas garantimos e tínhamos de preservar o direito de ir e vir da população” – disse a tenente Graziela Costa, que disse que não houve abuso.
A GCM também negou que tenha agido com violência.
“Os guardas civis deram apoio à polícia militar e a ação foi dentro da legalidade” – disse o coronel Isamael Silva.
Um dos organizadores, Mateus Prado, foi uma das pessoas feridas no protesto.
“É lamentável, ninguém atacou os policiais ou os guardas” – disse.

“A prefeitura foi a grande responsável por este tumulto. Acho que foi proposital não deixar o pessoal usar a praça, como da vez passada, para criar esta situação e desqualificar o movimento”- disse um dos manifestantes.
“Nosso movimento é contra a violência. Deixamos claro que queríamos usar a praça. Ninguém ao menos da administração pública veio procurar a organização do movimento para conversar sobre a concentração na Praça. Agora a Polícia Civil abriu inquérito para apurar abusos da GCM” – disse Rafael Rodrigues, um dos organizadores.

PRÓXIMAS AÇÕES:
O grupo pretende entregar na segunda-feira um documento com reivindicações ao Prefeito de Mauá Donisete Braga pedindo diminuição nas tarifas, mais qualidade dos ônibus, principalmente do lote 01, e garantias de que não haverá monopólio novamente nos transportes, quebrado em 2010.
No dia 18 foi programada uma manifestação em frente ao Consórcio Intermunicipal do ABC, em Santo André.

As tarifas de ônibus no ABC Paulista começaram a ser reajustadas em dezembro.
No dia 23 de dezembro, São Caetano elevou a passagem de R$ 2,75 para R$ 3,30, alta de 20%.
No dia 26 de dezembro, Diadema subiu a tarifa de R$ 2,80 para R$ 3,20 – 14% de reajuste e, em Mauá, foi de R$ 2,90 para R$ 3,30 – 13,79% de alta.
Em 31 de dezembro, Santo André também elevou a passagem em 13,79% de R$ 2,90 para R$ 3,30.
Em Ribeirão Pires no dia 1º de janeiro e, em São Bernardo do Campo, no dia 2, o mesmo percentual foi quando também as passagens subiram de R$ 2,90 para R$ 3,30.

Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes

Depois da matéria e do relato lamentável, fiquem com alguns registros:
Polícia fechava a entrada do Terminal Central desde as 15:30:
Protesto estava fechando a Av.Mário Covas, impedindo que veículos pudessem passar por vários minutos.
Com o protesto, o Terminal Central de Mauá ficou praticamente sem ônibus dentro:
Mateus Prado foi um dos feridos com a ação da polícia!
+ informações futuramente!

"Busologia Mauá, informações e GTA da cidade!"

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