sexta-feira, 3 de junho de 2011

Greve de ônibus na região acaba nessa Sexta!

Motoristas e cobradores de ônibus decidem pelo fim da greve no ABC Paulista
Frota já começou a operar com mais veículos nas cidades da região em comparação com os outros dias de greve. Apenas Mauá teve adesão de 100% em todos os dias.

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Terminou há pouco a Assembléia dos motoristas e cobradores de ônibus do ABC Paulista.
A categoria decidiu acabar com a greve que afetou a região desde quarta-feira.
As seis cidades da região atingidas pela greve já começaram o turno com número maior de veículos em comparação aos outros dias de greve.
 

A Metra, por exemplo, que opera o Corredor ABD, entre São Mateus (zona Leste de São Paulo) e Jabaquara (zona Sul da Capital Paulista), iniciou com número superior de veículos.
SBCTrans, de São Bernardo do Campo, Viação Vaz, Expresso Guarará, Viação Guainazes, de Santo André, Vipe, de São Caetano do Sul, e Rigras de Ribeirão Pires operaram com mais ônibus também antes mesmo da Assembleia.
 

A exceção ficou por conta de Mauá, onde as duas empresas, Viação Cidade de Mauá (lote 01) e Leblon Transporte de Passageiros (lote 02) não retiraram os ônibus até a assembléia. Os funcionários tinham medo de represálias entre trabalhadores das duas empresas.
 

Os trabalhadores concordaram com o índice determinado nesta quinta-feira em audiência de conciliação no TRT Paulista (Tribunal Regional do Trabalho). A desembargadora Sônia Franzini estipulou reajuste de 7,8% nos salários, compostos de 6,3% referentes ao INPC – Índice Nacional de Preços ao Consumidor do ano e de 1,5% de ganho real.
 

A categoria reivindicava 15% e os empresários ofereciam 8% de aumento.
Parte do sindicato estava disposta a aceitar os 8% ou continuar a negociação sem greve. Mas outra parte optou por incitar os trabalhadores a cruzarem os braços. Esta outra ala do sindicato, segundo alguns integrantes da entidade, é formada pelos “cipeiros”, membros das CIPAs das garagens e que têm estabilidade de emprego. Eles queriam mostrar força dentro do sindicato e passar a imagem para a categoria que conseguem iniciar uma mobilização.
Para não ficar para trás, a situação do sindicato acabou estimulando a continuidade da greve na quinta-feira.
 

A frota de 80% de operação não foi cumprida em nenhum dia, mesmo nesta sexta-feira, cujo número de ônibus foi maior antes da Assembléia.
Alguns passageiros enfrentaram dificuldades ainda para irem ao trabalho, escola ou consultas médicas pela manhã, mas isso não deve ocorrer nas volta pu para quem trabalha ou estuda na parte da noite.
 

Os trens da CPTM e o Metrô operam normalmente.
Os funcionários da CPTM continuam em negociação salarial. Eles pedem 5 % de reajuste salarial e a CPTM oferece 5%.
Já os metroviários encerraram as negociaçoes.



Adamo Bazani, repórter da Rádio CBN, jornalista especializado em transportes.

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