sexta-feira, 19 de abril de 2013

"Facts" Donizete Braga defende empresa que não está operando na cidade

Prefeito defende empresa de ônibus que não está operando por intervenção da justiça.
Ilustração: Grupo T.R.A..
Olá pessoal que acompanham o "Facts";
Hoje trago o texto da matéria feita pelo nosso colega e repórter Adamo Bazani a respeito de uma declaração do Prefeito de Maiá Donizete Braga:

Donisete Braga assume parcialidade para a Estrela de Mauá. Prefeito fala em padrão de uma empresa que não opera e tem frota insuficiente de ônibus.

ADAMO BAZANI – CBN
A declaração do prefeito de Mauá, Doniste Braga, ao jornal Diário de Ronan Maria Pinto, empresário parente e parceiro de Baltazar José de Sousa, e grande incentivador de David Barioni Neto, foi a assinatura de um atestado de parcialidade do poder público.
Ele disse que quer impedir a saída da Viação Estrela de Mauá da cidade e ainda teve a coragem de afirmar que a se a Leblon (lote 02) e a Viação Cidade de Mauá (lote 01) tivessem o padrão da Estrela de Mauá, os transportes seriam melhores no município.

“Para nós, não nos interessa que nenhuma empresa saia do município. Vou aguardar contato por parte da Estrela e tentar buscar solução para essa situação”, comenta o chefe do Executivo. “Se as outras duas companhias (Leblon e Cidade de Mauá) mantivessem o mesmo padrão da Estrela, o transporte público seria melhor”,

Padrão do que? A empresa não opera por ordem da Justiça, que padrão é esse? Melhores manobras na garagem? Padrão de como melhor enfileirar os ônibus?
Ônibus novos? Ora, a Leblon começou a operar com todos os ônibus novos há dois anos e a Viação Cidade de Mauá, de Baltazar José de Sousa, que quer a volta do monopólio de maneira velada, também comprou ônibus novo?
Ora, que Padrão então?

Além disso, a Estrela de Mauá tem 84 ônibus. Número insuficiente tanto para o lote 01 ou lote 02. Seria padrão de falta de ônibus?
Quando a Estrela operou sem ordem judicial por pouco mais de uma semana em Mauá, apresentou ônibus quebrados, irregularidades nos horários e até ônibus entalados nas vias.
A declaração foi feita depois da suposta ameaça de David Barioni Neto, em deixar a cidade indo buscar segurança justo no Rio de Janeiro depois de uma má explicada tentativa de assalto no pátio da Princesinha, cuja parte do terreno é ocupada pela garagem da Estrela.

Há suspeita de que o atentado foi fogo amigo e uma tentativa desesperada de chamar a atenção para a Estrela de Mauá e colocá-la como vítima depois das sucessivas derrotas da empresa fundada por Baltazar e hoje presidida por Barioni.

A suposta tentativa de assalto ocorreu bem no dia que os funcionários da Estrela, os que mais sofrem com esta situação, receberiam seus pagamentos atrasados. Nada foi levado da garagem, mas mesmo assim, os trabalhadores não receberam ainda.
Seria um pretexto para não pagar estes trabalhadores que não recebem posicionamentos claros da chefia e só vivem à base de especulação?

Na fuga, os supostos assaltantes atiraram na sala da diretoria. Uma atitude nada comum para assaltantes de verdade, que frustrados, querem deixar o local do crime para que não haja pistas.
A disputa entre Leblon e Estrela de Mauá continua na Justiça e é a Justiça quem deve decidir, apesar de já se manifestar várias vezes favoravelmente à Leblon.

A Estrela chegou na semana passada a entrar com uma liminar com informações erradas para confundir a Justiça, o que foi repudiado pelo Ministério Público.
Agora uma cena de parcialidade dessa de um comandante público é no mínimo vergonhosa e carece explicação. Mas já fica nítido com que a prefeitura de Mauá tem compromisso.
Agora outra pergunta. Será que Donisete é busólogo e gosta tanto de uma empresa de ônibus assim ou ele deve favores e é pressionado?

Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes.

+ informações futuramente!

"Busologia Mauá, informações e GTA da cidade!"

Nenhum comentário:

Postar um comentário